Vacina de sarampo: e aí, já preveniu os pequenos?
Cuidado e bem-estar

Vacina de sarampo: e aí, já preveniu os pequenos?

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De tempos em tempos é preciso ficar atento às doenças que se manifestam com maior incidência e se tornam uma epidemia, sobretudo quando se tem criança em casa. 

Agora é a vez do sarampo, uma doença viral considerada grave para crianças pequenas e de fácil prevenção por meio de vacina. Até o momento, o estado de São Paulo tem sido o maior epicentro da doença e tem levado milhares de paulistas às filas de vacinação. 

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a epidemia é um fenômeno no mundo todo. Desde 2017, já foram identificados surtos de sarampo em 170 países, entretanto, só em 2019, o aumento foi de 300% na comparação com 2018. 

Na Europa, o sarampo aumentou de 82.596 casos em todo o continente para 53.218 apenas na Ucrânia, que é o país mais atingido pela doença no mundo. Segundo autoridades da saúde brasileira, o vírus que se espalhou pelo país, gerando a epidemia atual, chegou da Europa através de turistas que viajavam por um cruzeiro que atracou em Santos no início do ano.

A partir do primeiro caso autóctone confirmado, aquele em que a pessoa é contaminada na própria cidade, agentes de saúde tem mobilizado equipes para conter a transmissão da doença. O desafio está na facilidade de contágio característico do sarampo. O vírus se espalha pelo ar e permanece no ambiente por cerca de duas horas. 

Atenção aos primeiros sinais

As principais manifestações da doença são: febre, tosse persistente, irritação ocular, coriza e congestão nasal e mal estar intenso. Sintomas muito similares com diversas doenças comuns à infância e ao inverno, por isso, ela é facilmente confundida com outras doenças. Em geral, a diferença começa a ser notada quando há o surgimento de manchas avermelhadas no rosto, que avançam em direção aos pés, com duração de pelo menos três dias. A doença não é considerada grave, mas possui complicações que podem atingir o sistema nervoso central e pode complicar com infecções secundárias como pneumonia, podendo levar à morte. A maior parte dos casos graves acometem os desnutridos, recém-nascidos, gestantes e pessoas portadoras de imunodeficiências.

Como se prevenir?

A melhor forma de prevenção é a vacina, por isso é tão importante estar em dia com a carteira de vacinação. No entanto, muitas pessoas não têm certeza se já tomaram a vacina, nestes casos, a recomendação é procurar um posto de saúde para se vacinar. 

Devido ao crescimento da doença, que já alcança 86% em menos de 15 dias, a campanha de vacinação foi prorrogada até dia 16 de agosto em São Paulo e outras cidades brasileiras. A vacina é gratuita e está disponível na versão tríplice viral que previne sarampo, rubéola e caxumba. 

A grande preocupação está com as crianças por serem o grupo de maior risco, por isso, atenção aos pequenos e não deixe passar o período de vacinação. Para as outras faixas etárias a recomendação é tomar a vacina mesmo já tendo se vacinado, pois é comum a pessoa não manifestar a doença, mas ser um agente transmissor. 

Não perca o prazo e cuide da saúde da sua família!