Fast food e a obesidade infantil: é preciso cuidado!
Crescemos em uma sociedade cheia de hábitos e costumes, e ao longo do nosso desenvolvimento vamos incorporando-os, quase que automaticamente, ao nosso jeito de ser.
O que comemos, por exemplo, é um desses costumes que quase sem perceber ditam todos os nossos dias. Quando não atentamos a eles, caminhamos a passos largos para a obesidade infantil e adulta, trazendo inúmeros prejuízos à saúde.
No Brasil, o arroz e o feijão são pratos obrigatórios, a Itália é famosa pelas massas e o Japão pelos peixes crus.
No entanto, depois da Segunda Guerra Mundial, a necessidade de restabelecer os países afetados pela guerra gerou uma forte industrialização por parte dos EUA, que passou a exportar características de consumo para todo o mundo.
Foi assim que as fast food entraram para os hábitos alimentares em quase todos os países.
O que são, exatamente, as fast food?
A tradução literal do inglês, significa comida rápida. Quer dizer que são produtos produzidos em grande escala e entregues com maior agilidade. Até aí, não há um grande problema sobre eles. Acontece que para que tais requisitos sejam cumpridos, uma série de características industriais precisam ser incorporadas ao alimentos. Por isso, uma comida fast food, normalmente, vem carregada de produtos químicos que auxiliam na conservação dos alimentos, além de substâncias que realçam ou mascaram o sabor.
Porque se preocupar com elas e com a obesidade infantil?
O consumo constante de alimentos industrializados gera problemas como hipertensão, diabetes e até mesmo o câncer. Geralmente, são doenças reflexos da obesidade. Para que a longo prazo essa consequência não faça parte da vida de uma pessoa é preciso adquirir hábitos saudáveis desde a infância, e evitar desde os primeiros anos o risco da obesidade infantil.
Aqui no blog do Clubinho, nós já falamos como dar os primeiros passos para uma alimentação saudável com as crianças. Que tal dar um lida?
A questão do consumo das comidas gordurosas (e geralmente muito gostosas) está no exagero e não na ingestão de fato. Nada impede de saborearmos uma fritura, uma lasanha congelada ou um hambúrguer de vez em quando. O grande ponto está na busca pelo equilíbrio e, sobretudo, da valorização dos alimentamos naturais e leves.
Durante décadas usufruímos das facilidades que as comidas industrializadas traziam para nossa rotina. Isso acabou nos colocando na lista de países em que a população está obesa. Um estudo internacional da Fundação Bill & Melinda Gates apontou que o Brasil está em quarto lugar, em uma lista de 188 países liderada, justamente, pelos Estados Unidos.
Não é preciso nenhum sacrifício, mas pequenas mudanças podem levar saúde e qualidade de vida para os seus pequenos.