5 maneiras de ensinar sobre respeito
Educação

5 maneiras de ensinar sobre respeito

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Educar; ensinar; orientar; aconselhar parecem sinônimos para você? Pode até ser, mas quem é pai ou mãe sabe que cada uma dessas palavras tem um significado diferente no dia a dia do crescimento dos filhos.

Seria bem mais fácil se cada criança chegasse com um manual de instruções, como não é bem assim, milhares de dúvidas e medos passam a fazer parte da rotina em família. Algumas dessas preocupações diz respeito a como ensinar conceitos que até mesmo os adultos ainda estão aprendendo. Sentimentos como empatia, solidariedade, autoestima ou respeito são tão abstratos que é difícil saber como ensinar de forma concreta para os pequenos.

Respeito: ato ou efeito de respeitar(-se); consideração por alguém ou algo

O dicionário assim descreve o sentido de respeitar, mas no mesmo significado ele traz “sentimento de medo; receio”. Logo, como encontrar o equilíbrio entre consideração e medo?

Cada passo na educação dos filhos exige consciência e discernimento para que toda atitude tenha um reflexo positivo lá na frente.

Às vezes ficamos tentando achar uma metodologia ou técnica que funcione e para isso rodamos a internet em busca de dicas. Achamos várias. Entretanto, todo mundo sabe que cada filho é um filho e cada criança tem um jeito de ser que faz o processo da educação algo muito particular.

Mas é preciso perceber que o respeito está todos os dias em todas as nossas atitudes, começando principalmente pelos próprios pais.

Será que você está sendo exemplo de respeito?

Isso mesmo! Ensinar sobre respeito começa respeitando os próprios filhos, permitindo a livre expressão das suas escolhas, opiniões e sentimentos. Quando o propósito é explicar aos pequenos que existem diferenças em nossa sociedade e que todas elas têm o mesmo valor, começar em casa é o primeiro passo.   

Repare alguns dos comportamentos da sua família:

Ouvir sem interromper: observe se você está ouvindo seus filhos com paciência e compreensão, mesmo os muitos pequenos tem um jeito só seu de ver o mundo, de acordo com cada experiência que já passaram.

Sinceridade: a verdade e a sinceridade tem feito parte do diálogo em família? Muitas vezes, na intenção de poupar os pequenos, evitamos contar os motivos reais das nossas decisões. No entanto, em algumas situações, a ausência da sinceridade gera dúvida e insegurança.

Tente não gritar: infelizmente, muitas situações tomam conotações negativas de forma inesperada só porque os nervos falaram mais alto. O que poderia ser um simples diálogo se torna uma discussão agressiva e desrespeitosa.

Carinho: tratar os filhos com carinho é um princípio básico da família, mas já pensou que às vezes a correria da semana e as preocupações dão mais espaço para impaciência? Ela pode estar sendo mais comum do que deveria.   

Ensine que argumentos funcionam mais do que as imposições: quando os filhos fazem birra, os pais ficam extremamente incomodados, certo? Por isso, é preciso ensiná-los que esse não é o melhor jeito. Funciona quando demonstrado de um jeito inteligente e positivo o porquê sua opção é a melhor.

Não existe hora para ensinar sobre respeito e tantos outros valores importantes para os filhos. Não é como a matemática, a história e o português que podem ser ensinados durante a escola. Falar sobre condutas humanas positivas é um passinho de formiga dado a cada novo dia durante toda a nossa vida, inclusive depois de crescidos.

Então, se hoje as coisas não deram muito certo e a metodologia não funcionou, que tal tentar amanhã de novo? Aprender, errar e adaptar é da natureza do educar. Não desanime, amanhã também é um ótimo dia para saber o melhor caminho de como educar os filhos.