Diga adeus às birras e às guloseimas
É muito comum a gente se referir ao amor pelo doces e comidas gordurosas como sendo um “paladar infantil”. Não há consenso sobre o assunto. Alguns especialistas dizem que é algo normal às crianças, outros que é apenas uma questão de maus hábitos. Há também os que acreditam que o paladar infantil é o paladar normal do ser humano que tende aos sabores mais aguçados. O fato é que manter uma alimentação saudável é um dos grandes dilemas dos pais na infância.
E agora que o carnaval acabou e, como dizem por aí, o ano finalmente começa, também chegou a hora de voltar à rotina. Época de seguir as regras, se alimentar bem, focar nos estudos e economizar dinheiro. É o famoso “agora vai!”.
No entanto, muitos pais enfrentam um desafio que não tem hora nem dia para acontecer. A birra que muitas crianças fazem diante de uma refeição não muito “divertida” é um prato cheio para as irritações e a impaciência.
Como lidar com esse desejo (quase) incontrolável?
Estar atento à alimentação da criança é essencial para a saúde dela. Não gostar de comer, se recusar a se alimentar ou preferir um determinado alimento podem ser sinais vermelhos para doenças como diabetes, síndromes e até mesmo o câncer infantil. Também é muito comum as crianças reclamarem dos alimentos por motivos que não são sintomas de problemas mais sérios. Uma verdade não exclui a outra. Todavia, é fato que a relação dos seus filhos com a comida também tem muito a ver com a forma como ela vem sendo feita ensinada.
A ausência de uma alimentação regular e saudável acarreta em carências nutricionais e prejudica o desenvolvimento das crianças. Sendo assim, para lidar com essas questões, muitos especialistas apontam a necessidade de ajustar a postura dos pais em relação a recusa dos filhos. Não é preciso obrigar a nada, muito menos ter uma postura agressiva, mas é disciplinar é essencial para a educação.
A primeira atitude é não ceder!
Uma criança que se recusa a comer está criando uma condicional para que os desejos dela sejam atendidos. Obviamente, ela prefere os chocolates e os lanches ao brócolis e o feijão. Entretanto, é preciso desde cedo apontar quais são os momentos e os alimentos corretos.
Se uma criança se senta à mesa e em 15 minutos ela não se alimenta, é porque ela não está com fome. Isso significa que, naquele momento, forçar a criança a comer vai gerar uma memória afetiva negativa e é normal que ao longo do tempo ela associe se alimentar com algo ruim.
Por isso, muitos nutricionistas ressaltam que é preciso criar um ambiente de prazer em torno no alimento, sempre tendo em mente que nenhuma criança morrerá de fome caso se recuse a comer. Ou seja, não se preocupe em ceder guloseimas após a teimosia da criança. Quando a fome bater de verdade, seja um hambúrguer ou uma salada, qualquer criança irá se alimentar.
Não as faça acreditar que se ela insistir em algum momento o lanche maravilhoso virá. Se você fizer, naturalmente, ela irá se habituar a sempre se recusar na expectativa de ser atendida da forma como ela espera.
Se alimentar pode ser divertido!
Experimente tratar a refeição como um momento de diversão. Convide a criança a preparar os alimentos, deixe-as tocar, conhecer, sentir…faça da alimentação um momento de lazer.
Além disso, seja o exemplo. Crianças aprendem a partir da imitação, logo, se os pais dela não comem de forma saudável, não espere que elas também o faça. É preciso tratar os alimentos saudáveis e nutritivos de maneira natural, como ingredientes comum da dieta.
Por isso, outra boa dica é sempre comer em grupos, de preferência com toda a família, pois isso gera afetividade e identificação.
Aqui no blog temos várias dicas de alimentação saudável para você e toda a sua família. Aproveite!