Desempenho escolar: o que fazer quando seu filho não está indo bem
A escola é um período importante e que influência em vários aspectos das vida de uma criança ou adolescente. É um ambiente onde se aprende sobre ciência, matemática, português, mas também sobre amizades, desafios, autoestima e compromissos.
É por isso que é preciso manter-se sempre por perto. Saber o que bem o que anda acontecendo por lá é fundamental para conseguir interpretar os comportamentos do seu filho e perceber se está, de fato, tudo bem.
Muitas vezes os primeiros sinais vêm no boletim
Vai chegando o final do primeiro semestre do ano e as notas começam a chegar. Nem sempre elas saem como esperado, e isto pode ser o início de um longo e mais preocupante percurso.
Nessas horas você precisa entrar em ação e investigar. Não se restrinja à perguntas e castigos, o problema pode ir muito além e esse tipo de abordagem acaba camuflando o problema e afastando seu filho.
Existem vários transtornos biológicos, comportamentais ou sociais que se refletem no desempenho escolar das crianças.
De fato pode ser só o que parece, uma falta de compreensão ou afinidade com o conteúdo estudado. Nesses casos, vale buscar ajuda profissional extra, procurar dedicar mais tempo aquela matéria e acompanhar mais de perto a dificuldade com o aprendizado.
No entanto, é preciso observar se as notas ruins são reflexos de uma única dificuldade ou então presentes por todo o boletim.
Como saber isso?
Em primeiro lugar é preciso se interessar pela vida estudantil do filho, e aí vale observar as horas que ele anda estudando e, claro, analisar os resultados quando chegam. Ou seja, se você já sabe que seu filho tem mais afinidade com a área humanas do que com a área de exatas ou biológicas, é normal se essas foram as menores notas. Essa validação em relação à aptidão do seu filho e o baixo desempenho é um bom indicador nesta situação.
Se este for o caso, monitorar e ajudá-lo a completar esse desafio deve se basear em metodologias estudantis eficazes ou até mesmo tentar, com criatividade, despertar um novo olhar sobre a matéria. Para isso, sempre vale bater um papo com professores ou pedagogos em busca de uma alternativa interessante.
Agora, caso você observe que o desempenho escolar do seu filho de maneira geral está abaixo do que sempre foi, é o momento de dedicar ainda mais atenção.
Este pode ser os primeiros sinais de bullying, assédios morais ou sexuais, preconceito ou até mesmo depressão. Situações difíceis, mas que precisam ser acompanhadas de perto para buscar ajuda o quanto antes.
Diálogo, aproximação e ajuda médica
Para começo, esses três passos podem te ajudar em descobrir o que está acontecendo.
Dialogar com a criança de forma sincera, direta e empática é a ferramenta ideal para muitas situações da educação infantil. Procure manter este hábito em dia com seu filho, pois dessa forma será mais natural para ele se abrir com você.
Se aproximar do universo escolar te fará perceber como é a interação do seu filho com este espaço. Para isso, vale, trocar o transporte público ou escolar pela possibilidade de você mesmo levá-lo ao colégio. Não precisa ser todos os dias da semana, mas quem sabe um ou dois. Ou então, comparecer à reunião de pais, feiras de ciências, festas juninas, passeio nas casas dos amigos. Claro que sem ultrapassar os limites da individualidade do seu filho. Essas práticas são para você conseguir observar, e não ser invasiva.
Apoio médico e psicológico é sempre essencial em qualquer fase da vida. Quem sabe como a ajuda terapêutica, para você ou para o seu filho, não possa de mostrar os melhores caminhos a seguir?
Essas dicas, na verdade, são ideias são ótimas em qualquer situação e o ideal seria que pudessem ser mantidas como hábitos regulares. Dessa forma elas atuam mais como prevenção do que remédio. Considere a adoção dessa dicas para toda sua relação com seu filho, você só tem a ganhar!